IMI - o fim do oásis

     Os PECs, que têm desabado a um ritmo trimestral sobre os portugueses em geral e a classe média em particular, são a aplicação da receita do FEEF*/FMI sem o dinheiro do FEEF*/FMI.
     Como é sabido, houve uma operação de resgate à Grécia em Maio de 2010, de 110 mil milhões de euros e outra à Irlanda em Novembro de 2010, de 85 mil milhões de euros. 
     Estes 195 mil milhões de euros compraram tempo aos dois países que, durante três anos, ficaram ao abrigo dos mercados, com custos de financiamento à roda dos 5,5%.
     Os programas de austeridade dos dois países não são muito diferentes  se os compararmos entre si ou com os quatro PECs portugueses.
     Os três países aumentaram impostos e diminuíram salários dos funcionários públicos e as prestações sociais.
Imagem daqui
     Na vertente "aumento de impostos" só há uma diferença qualitativa entre os países já resgatados e Portugal: José Sócrates ainda não subiu os impostos sobre o imobiliário, facto a que não será alheio o centralismo do país. O IMI (e o IMT)** é receita municipal, não é receita central.
     Só que este oásis vai acabar. 
     Não são boas as perspectivas para quem tem hipotecas:  para além da subida das prestações por causa do aumento dos juros, há que contar  também com aumentos de impostos sobre o imobiliário. 
     No PEC5 ou no PEC6. 
     Que é como quem diz, em 2012.

* FEEF — Fundo Europeu de Estabilização Financeira
** Acrescentado "(e o IMT)", às 14:36.

Comentários

  1. IRRA! E CADA VEZ GOSTO MENOS DAS SEGUNDAS-FEIRAS! ALÉM DAS MÁS NOTICIAS CLUBITICAS8do meu sporting) AGORA TAMBÉM SE LHE JUNTAM ESTA LIGADAS À TOCA!IRRA...IRRA...OITRA VEZ:IRRRRRRRA!FUI.

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  2. Habitualmente quem compra habitação própria fica isento durante vários anos.
    Esse aumento afectará quem já tem e os novos proprietários.

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