Auditório Mirita Casimiro — há coisas que não se fazem

O que aconteceu no sábado na assembleia geral do Centro Cultural Distrital de Viseu (CCDV), a federação de associações culturais que é titular do Auditório Mirita Casimiro, foi uma triste tristeza.

O solitário "presidente" residual da direcção residual do CCDV (só apareceram dois nomes a dar a cara por aquela sala fechada há anos) entregou ao grupo de onze associações que têm um projecto de ressuscitação daquele auditório a lista das associações federadas no CCDV no dia anterior ao fim do prazo.

Em face à assimetria das obrigações estatutárias — lista apoiada pela direcção só precisa da assinatura do presidente cessante, lista nova precisa do apoio de 1/3 dos associados — em 24 horas esse grupo tinha que arranjar o apoio de mais de seis dezenas de associações (entidades colectivas que têm formas de deliberação colectiva nunca mobilizável em 24 horas).

Um truquezito de aparelho destes é um desconchavo que diz tudo de quem o pratica — quem acompanha estas criaturas a preto e branco...

... pelo menos não alegue que não sabe da qualidade da companhia.

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